segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A IDENTIDADE DO CATEQUISTA


A IDENTIDADE DO CATEQUISTA

A Vocação de Catequista é um dom do qual há que dar graças a Deus. O Catequista participa e prolonga a missão de Jesus como Mestre, pois realiza o mandato do Senhor: ‘Ide e fazei discípulos (Mt 28,19)’. O Catequista surge como alguém chamado por Deus, vocacionado, que acredita no Senhor, com uma fé profunda, consciente do seu ser Igreja, com uma clara identidade eclesial.

FÉ PROFUNDA – É chamado a ser educador da fé, o catequista deve possuir antes de mais uma profunda vida de fé. Deve estar imbuído de um profundo sentido religioso, com uma experiência madura de fé e um forte sentido de Deus. Isto porque o Catequista deve ser um anunciador de Deus e dizê-lo no mundo de hoje. Ao dizer a sua fé está a responder às inquietações profundas do ser humano.
Na pessoa do catequista verifica-se a inter-acção entre a fé e a vida.

CLARA IDENTIDADE ECLESIAL – A identidade eclesial provém de uma forte adesão a Jesus Cristo e do seguimento d’Ele. O catequista tem bem clara a sua pertença à Igreja e o seu ser Igreja. Transmite a fé da Igreja como testemunha. Experimenta o seu ser Igreja como algo que faz parte da sua fé. Como agente da Evangelização, age em nome da Igreja e transmite a fé da Igreja.

ENVIADO PELA COMUNIDADE – O catequista realiza a sua missão no âmbito da Comunidade, da Paróquia, e por mandato desta, pois a catequese é uma responsabilidade de toda a comunidade cristã (DGC 220).

PREOCUPAÇÃO MISSIONÁRIA – A realidade em que vivemos, com a situação adversa à fé, pede que a Igreja exerça duas acções simultâneas no campo catequético: a acção missionária e a catequese de iniciação. Por isso, acima de tudo o catequista tem de fazer que os catequizandos adiram à fé. A preocupação missionária nasce da alegria de anunciar a Boa Nova e porque se descobriu a grande surpresa que é Cristo.

SABER ESPECIFICO – Para além da formação doutrinal sólida, deve possuir os princípios básicos da pastoral e o projecto da Igreja Diocesana, dominar toda a programação e conteúdos catequéticos, conhecer as pessoas com quem está a trabalhar e suas motivações, bem como as situações familiares, sociais e de fé dos catequizandos.

FAZER DISCÍPULOS NUMA IGREJA SEMPRE RENOVADA
A finalidade da acção do Catequista consiste em acompanhar o catequizando num processo de conversão, em ordem em favorecer uma profissão de fé viva, explícita e actuante, ou seja, fazer discípulos de Jesus Cristo. É sempre da Comunidade Cristã que nasce o anúncio do Evangelho, que convida cada pessoa a seguir Cristo.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

13 de Outubro

SEXTA APARIÇÃO (Milagre do Sol)


A 13 de outubro, era imensa a multidão que acorrera á Cova da Iria: 50 a 70 mil pessoas. A maior parte chegara na véspera e ali passara a noite. Chovia torrencialmente e o solo se transformara num imenso lodaçal. A multidão rezava o terço quando, à hora habitual, Nossa Senhora apareceu sobre a azinheira:- Que é que Vossemecê me quer?- Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra; que sou a Senhora do Rosário; que continuem sempre a sempre rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar, e os militares voltarão em breve para suas casas.- Eu tinha muitas coisas para lhe pedir: se curava uns doentes e se convertia uns pecadores, etc. ...- Uns sim, outros não. É preciso que se emendem; que peçam perdão dos seus pecados. Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido.Nesse momento, abriu as mãos e fez com que elas se refletissem no Sol, e começou a Se elevar, desaparecendo no firmamento. Enquanto Se elevava, o reflexo de sua própria luz se projetava no Sol. Os pastorinhos então viram, ao lado do Sol, o Menino Jesus com São José e Nossa Senhora. São José e o Menino traçavam com a mão gestos em forma de cruz, parecendo abençoar o mundo.Desaparecida esta visão, Lúcia viu Nosso Senhor a caminho do Calvário e Nossa Senhora das Dores. Ainda uma vez Nosso Senhor traçou com a mão um sinal da Cruz, abençoando a multidão. Por fim aos olhos de Lúcia apareceu Nossa Senhora do Carmo com o Menino Jesus ao colo, com aspecto soberano e glorioso.As três visões recordaram, assim, os Mistérios gasosos, os dolorosos e os gloriosos do Santo Rosário.Enquanto se passavam essas cenas, a multidão espantada assistiu ao grande milagre prometido pela Virgem para que todos cressem.No momento em que Ela se elevava da azinheira e rumava para o nascente, o Sol apareceu por entre as nuvens, como um grande disco prateado, brilhando com fulgor fora do comum, mas sem cegar a vista. E logo começou a girar rapidamente, de modo vertiginoso. Depois parou algum tempo e recomeçou a girar velozmente sobre si mesmo, à maneira de uma imensa bola de fogo. Seus bordos tornaram-se, a certa altura, avermelhados e o Astro-Rei espalhou pelo céu chamas de fogo num redemoinho espantoso. A luz dessas chamas se refletia nos rostos dos assistentes, nas árvores, nos objetos todos, os quais tomavam cores e tons muito diversos, esverdeados, azulados avermelhados, alaranjados etc.Três vezes o Sol, girando loucamente diante dos olhos de todos, se precipitou em zigue-zague sobre a terra, para pavor da multidão que, aterrorizada, pedia a Deus perdão por seus pecados e misericórdia.O fenômeno durou cerca de 10 minutos . Todos o viram, ninguém ousou pô-lo em dúvida.